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    Não é estranho o quanto os momentos ruins podem nos afetar quando menos imaginamos? Tudo está indo maravilhosamente bem, tão bem que você se surpreende. E sem que você perceba uma onda chega para fazer com que você tenha medo de se afogar e meio que sem querer, você quase se afoga.

    E então, a decisão é sua: deixar tudo isso te levar pro fundo ou então lutar para colocar os pés na areia novamente. É difícil. É cansativo. Você fica sem fôlego. Mas qual é a graça de não lutar? Qual seria a graça de não conseguir enxergar o horizonte de novo? 

    É nesse momento que muitas coisas passam pela sua mente, sorrisos, momentos bons, aconchego, a vontade de respirar o ar puro novamente. Não tem como não ter vontade de sentir a areia nos pés.



    Parece que a hora de respirar nunca vai chegar e você fica segurando o ar por muito tempo: horas, dias ou semanas. Na espera de que não passe de um susto, e é isso, é totalmente isso, é sempre isso, não passa de um susto.

    As ondas vão e voltam o tempo inteiro. 

    A vida é sempre isso.

    Cheia de marés tentando te levar, e você só tem que segurar o fôlego. Afinal, você está quase conseguindo sentir os pés na areia mais uma vez.




"É claro que deve haver muita magia no mundo", ele disse com sabedoria um dia, "mas as pessoas não sabem o que é ou como fazer. Talvez, para começar, basta repetir que coisas boas vão acontecer até fazê-las acontecer."


Eu sempre quis ler o livro "O Jardim Secreto", e eu sempre tive certeza de que eu iria amar a história mesmo sem ter lido: e não foi diferente.



O livro nos traz a história de Mary Lennox (ou "Mary do Contra"), uma menina mimada, birrenta e que gosta de complicar com tudo. Mary ficou órfã aos 10 anos de idade, e com isso, acabou tendo que ir para a mansão de seu tio Craven que também é pai de Collin. Não muito tempo após chegar lá, Mary acaba descobrindo o grande mistério do jardim secreto, que vive trancado por muitos anos sem que ninguém nem percebesse a existência dele. Com tudo isso e com o decorrer dos acontecimentos em meio a descoberta de tanta magia, Mary percebe a importância de não ter medo de se abrir para o novo.

O que mais me surpreendeu foi a riqueza de detalhes com que a natureza é descrita, fazendo com que eu me sentisse vivendo tudo aquilo e sentindo o ar fresco das árvores se movendo ao meu redor. Não posso deixar de citar o incrível desenvolvimento dos personagens no decorrer da história.


“O Jardim Secreto" é um livro que faz aquecer a alma de quem o lê. Traz consigo uma mensagem sobre bondade, amizade e esperança. Me fez lembrar a importância de não deixar os momentos ruins tomarem conta da mente e o quanto é importante perceber beleza em tudo. O jardim trouxe esperança e carinho para as crianças que viviam sem motivo nenhum para sorrir. Ele trouxe magia.







"Eu vou ficar bem! Mary! Dickon! Eu vou ficar bem! E viverei para sempre, e sempre, e sempre!"




Talvez as coisas não estejam ocorrendo como o esperado, ou talvez então, as coisas estejam caminhando exatamente na direção que deveriam estar. Nunca saberei. Mas todos os dias quando eu abro os olhos, tento pensar em cada coisinha, e a cada fração de segundo, posso me sentir perdida e ao mesmo tempo sentir que, tudo está muito melhor do que eu queria que estivesse.
Mas a maior realidade de todas, é que eu nunca saberei ao certo o que me move. 




Posso sorrir com pequenas coisas, sentir o sol batendo em meu rosto no momento que ele estiver se pondo, posso sentir o sol deixando de me aquecer logo após ter sumido no horizonte. Posso sorrir com o sol partindo, mas também, posso chorar pensando que outro dia se vai sem que as coisas tenham realmente se saído como na minha imaginação.

Acredito que, mais uma vez, por esse motivo, eu nunca saberei o que está me movendo a cada dia.

Não sei se é o cantar dos pássaros, não sei se são as pessoas ao meu redor, não sei se serão as realizações dos meus maiores sonhos, não sei se é o ronronar dos meus gatos, ou se então, a vida é assim mesmo, e o que me move são as dúvidas.

Então, depois de tudo isso, chego a conclusão que, é o meu próprio existir que me move. Minha imaginação vai para qualquer lugar que eu quiser que ela vá nesse exato momento, minhas decisões fazem o meu destino, minhas dúvidas fazem o meu caminho. 

Eu só não quero me perder.
Eu não gosto de me perder. 
Às vezes o que eu sinto é dolorido de uma forma que faz com que meu coração se parta em pequenas partículas de lágrimas.
Às vezes o que eu sinto faz com que eu brilhe de uma maneira que pode iluminar o mundo à minha volta de uma forma intensa. 
E eu sou feita de intensidades.

Eu uso minha imaginação para me encontrar, e esse encontro é tudo que eu sempre quis. 

Eu me movo no ritmo que eu deveria me mover.  
A
Cada
Segundo.
A 
Cada
Música
Que eu deveria dançar.


Depois de muito pensar sobre o que seria meu post de hoje, lembrei que tenho um seriado que amei para indicar, e por isso, ele entrará nessa listinha de quatro seriados que amei assistir. Dois deles ganharam totalmente meu coração já faz um bom tempo, e a terceira maratonei faz apenas alguns dias, e eu precisava falar dela em algum lugar e indicar ela para o mundo.



A primeira série que precisei listar aqui, é "Anne with an E" que conseguiu de uma forma inexplicável resgatar em mim a criança que estava esquecida. Anne é uma criança incrível e totalmente à frente do seu tempo. Depois de ter se tornado órfã e ido para um orfanato, Anne é adotada por um casal de irmãos que não esperavam de forma alguma aprender tanto com uma criança de tão pouca idade. Na série, Anne nos mostra o amor pela natureza, pelo universo e por tudo que a cerca. Ela conseguiu fazer com que o sentimento genuíno que eu tinha quando criança, de certa forma, retornasse. Ela fez eu me lembrar de quem eu era e de quem ainda quero ser, e que não posso esquecer nunca a beleza das pequenas coisas e de que tudo tem um propósito.

É uma série leve, com uma fotografia linda e inexplicável. E assim como nos livros, nos ensina coisas que nunca devemos esquecer. 


Como segunda série a indicar, não poderia deixar de citar uma série que ganhou espaço no meu coração apenas por me mostrar um amor que vence qualquer coisa. Outlander é uma série diferente da maioria das séries que já assisti, isso porque nos conta o encontro da Claire e Jamie após Claire "misteriosamente" viajar no tempo: enquanto se encontrava no século XX, Claire faz uma viagem no tempo e, vai parar sem nenhuma explicação prévia, no século XVIII. O seriado nos mostra um amor puro e genuíno surgindo em meio a guerra, e o que no começo parecia ser nada mais do que um casamento arranjado, se torna algo muito maior do que isso.

Outlander mais do que o amor, nos mostra personagens palpáveis, cheios de defeitos e qualidades. E também, o que ajudou a fazer eu me apaixonar, foi nada mais do que o figurino e todo ensinamento histórico que a série nos traz.



Agora, vamos falar de uma das séries da minha vida. Quem me conhece sabe que sou apaixonada por sofrer e chorar assistindo coisas, então, quem também conhece a série This is Us, sabe que a cada episódio é choro pra todo lado. Isso porque nos mostra o dia a dia de uma família com suas diferenças, qualidades, defeitos e com personagens extremamente palpáveis e que, muitas vezes você se identifica. Essa é um seriado muito, mas muito sensível. E até nos momentos felizes você sente vontade de chorar. Os acontecimentos tocam a sua alma, e te marcam de uma forma que você nem imaginava que tocaria.

Em This is Us também conhecemos Jack e Rebecca, que são, nada mais nada menos, que meu casal favorito da história da ficção, e sempre que me perguntam o que é amor pra mim, eu posso citar com tranquilidade o amor dos dois. Assim como Claire e Jamie em Outlander, Jack e Rebecca tem mil defeitos, mil qualidades e se amam acima de qualquer coisa. Conseguimos sentir esse amor em cada episódio, até porque, nos momentos ruins, um sempre está disposto a fazer tudo pelo outro sem pensar duas vezes.


Agora por último e não menos importante, a razão de eu ter criado esse post. Semana passada, sem saber o que assistir, acabei dando uma olhada no Disney+ e encontrando esse seriado chamado "Segredos em Sulphur Springs". E já de cara me deu vontade de assistir. Isso porque, é um seriado com episódios curtos, com protagonistas crianças que correm atrás de desvendar um mistério na cidade em que vivem. 

É um seriado digno de maratonas, e me lembrou um pouco a essência de Dark e Stranger Things. Totalmente diferente das séries listadas acima, ela é muito mais leve, sem muito drama, e te deixa curioso a cada fim de episódio. E ela  também nos traz pequenos ensinamentos, não tão profundos como as séries que listei acima, mas de uma forma leve, até porque temos aqui protagonistas crianças se aventurando por aí escondidas dos pais.  Mas resolvi citar ela aqui pelo simples fato de ser um seriado novo e, que até agora, pouquíssimas pessoas assistiram.

🍁

Esses são quatro seriados que me deixaram feliz de alguma forma assistindo (e até chorando uma boa parte do tempo). Mas recomendo de olhos fechados, ainda mais pra se distrair nesse mundo em meio ao caos.

Mas me contem nos comentários: gostaram das indicações? Já assistiram algum desses seriados e me indicam algum?


 


Já de início, já vou logo avisando, esse post é um brevíssimo compilado de fotos que marcaram a minha história.

Um pequeno momento pode mudar tudo e um pequeno amor, pode se tornar tão grande que pode fazer companhia, dar colo e mudar muita coisa bagunçada dentro da gente. Foi assim que senti a fotografia entrando na minha vida, no começo era só um passatempo, depois um conforto e proteção... e até hoje, é a minha forma de mostrar os detalhes que enxergo no mundo através da arte.

Desde o início da minha vida nesse mundo dos blogs {2008} ou até antes, a fotografia me ajudou a superar medos e a fazer eu nunca me sentir sozinha. Tudo isso porque, durante os anos de escola, especialmente ensino fundamental, eu era considerada diferente, mas a questão não era nem essa, eu sempre fui considerada a "estranha" da turma. E em meio a bullyings e julgamentos, eu comecei a me isolar e a criar esse mundinho só meu, que agora eu compartilho com várias pessoas, mas no início, eu não queria ninguém nele além de mim.


(fotos de 2011)

E foi com a fotografia que eu comecei a contar histórias, as minhas histórias particulares, e com a ajuda da internet esse amor ganhou uma força inimaginável. Em meio a vários orkuts, outros vários tumblrs e muitos seguidores, comecei a me sentir amada por ser quem eu era, passei a me sentir amada pelas minhas fotografias e pela minha forma de enxergar o mundo, e por esse motivo, a fotografia foi cada vez mais criando um espaço gigante no meu coração.



E como eu  disse, foi nesse momento de isolamento das pessoas à minha volta, que meu amor por escrever e pela arte começou. Foi através de um blog que comecei a perceber que escrever era uma paixão gigantesca, tanto que, até certa idade, pensava claramente em ser escritora e escrever livros e mais livros com pensamentos e devaneios que gostava de expressar. Mas com o tempo, a fotografia foi se tornando muito mais do que imaginava pra mim, e foi aí que, pensei em fazer faculdade de fotografia, queria trabalhar com isso. Não só porque amava a fotografia em si, mas porque, da mesma forma que amo me registrar, eu me apaixonei pela ideia de expressar o sentimento de outras pessoas através de registros.



Os anos foram passando e meus registros pessoais foram se tornando cada vez mais raros, e isso de certa forma, fez com que, mais uma vez, eu me sentisse um pouco sozinha. Talvez não é tanto a solidão, mas o sentir que ainda falta alguma coisa pra me fazer sentir completa. E foi esse mais um dos motivos para eu ter voltado pra um cantinho só meu por aqui: para eu não me esquecer de que eu nunca estarei sozinha, pra me lembrar que a fotografia ainda pode me fazer companhia. 


Com a fotografia, percebi que posso ser eu mesma, independente de quem esteja atrás da câmera me registrando. A fotografia me mostrou a beleza do universo, a beleza de cada instante e de cada memória. Ela me ensinou a sonhar alto, e mais ainda, ela fez e faz eu amar todos os dias a natureza em seus mínimos detalhes. Com ela eu nunca estarei sozinha, nunca me sentirei sozinha e ela sempre me fará lembrar de quem eu sou e de quem me tornei a cada memória eternizada.



Serei eternamente grata.
Obrigada por me fazer nunca esquecer.


Oi gente, tudo bem? Cheguei, e espero que seja pra ficar.

 Sempre fui totalmente apaixonada pelo mundo dos blogs e da internet, mas com o tempo acabei sumindo e deixando várias coisas de que amava de lado (sim, infelizmente tenho tendência a abandonos). Mas, agora um pouco mais velha, acredito fielmente que vou conseguir manter esse cantinho aqui, porque é algo de que eu sentia muita falta.

Não sei se você está aqui porque me conhece, ou porque me segue no meu instagram literário @teawithleticia, mas a verdade é que o instagram abriu vários caminhos na minha mente e, me sinto totalmente feliz por compartilhar um pouco de um dos meus amores por lá: o amor por livros.

Mas, mesmo amando aquele cantinho, sentia falta de um lugar para que pudesse não apenas falar de uma das minhas paixões, mas de todas elas. Precisava de um espaço para que eu pudesse compartilhar meus pensamentos, meus devaneios e citar algumas outras coisas de que eu gostaria de indicar. Mas especialmente, sentia falta de ter um diário de memórias guardado em algum lugar. A fotografia é minha forma de guardar cada uma das minhas memórias, e por isso, se você pretende me acompanhar por aqui fique sabendo que você vai ler e ver de tudo: fotografias aleatórias, registros dos meus dias, meus pensamentos em forma de pequenos textos, indicações de filmes, séries ou outras coisinhas mais que gosto de compartilhar.

Espero de coração que, se sinta em casa por aqui. Porque criei esse blog justamente para isso, para que não só eu me sinta abraçada, mas que você também se sinta assim. Quero que você perceba esse espaço como algo aconchegante e que faça você se distrair nos dias ruins. Porque, pode ter certeza, esse cantinho vai se tornar meu refúgio e quero que se torne o seu também.

No mais, quero agradecer por ter chegado até aqui, por ter lido até aqui e espero que você apareça mais vezes. 

Ah, não me apresentei né? Mas caso você queira saber mais um pouquinho sobre mim, é só clicar aqui e se você tem alguma pergunta ou curiosidade clique aqui.

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Letícia Nogara. Insensível ou sensível até demais, comunicativa, misteriosa, pura ou impura. Apaixonada pela natureza, livros e dias aconchegantes. Formada de dúvidas e incertezas, acho na escrita (e na fotografia) uma forma de libertar.

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